O programa Céltic em Foco apresentado no dia 4 de maio, teve como entrevistado, o diretor da Entheusiasmos, Eduardo Carmello, que tratou do tema Engajamento de Talentos. Em razão de inumeras perguntas sobre o tema, Eduardo Carmello não pôde reponder a todas as perguntas dos internautas. Portanto estamos encaminhado as repostas que não foram ao ar.
A produção do Céltic em Foco agradece a presença de Eduardo Carmello por responder as perguntas dos internautas.
Internauta Marcelo pergunta:
"O que é a geração y?"
Eduardo Carmello responde:
A Geração Y, também referida como Geração millennials ou Geração da Internet[1] é um conceito em Sociologia que se refere, segundo alguns autores, à coorte dos nascidos após 1980 e, segundo outros, de meados da década de 1970 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela Geração Z.
Esta geração desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica.
Os seus pais, não querendo repetir o abandono das gerações anteriores, encheram-os de presentes, atenções e atividades, fomentando a sua auto-estima.
Cresceram vivendo em ação, estimulados por atividades, fazendo tarefas múltiplas.
Acostumados a conseguirem o que querem, não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo.
Uma de suas características atuais é a utilização de aparelhos de telefonia celular para muitas outras finalidades além de apenas fazer e receber ligações como é característico das gerações anteriores.
Enquanto grupo crescente, tem se tornado o público-alvo do consumo de novos serviços e na difusão de novas tecnologias. As empresas desses segmentos visam atender esta nova geração de consumidores que se constitui um público exigente e ávido por inovações.
Preocupados com o meio ambiente e causas sociais, essa nova geração tem um ponto de vista diferente das gerações anteriores que viveram épocas de guerras e desemprego, com o mundo praticamente estável e mais comodo a liberdade de expressão, esses jovens conseguiram se preocupar com valores esquecidos como vida pessoal, bem-estar e enriquecimento pessoal.
Maiores informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Geração_Y
Internauta Cristine Santos comenta:
"As vezes o engajamento não ocorre por conta dos colaboradores se sentirem menos- prezados. Por exemplo, a pessoa esta há 10 anos na empresa dá o sangue e tem todas as competências para ser promovido. E quando há a chance de promoção, o seu chefe em vez de olhar para dentro e ver este talento, prefere buscar fora, o que faz com que o funcionário sinta-se inferior e triste."
Eduardo Carmello responde:
É um fato. As empresas procuram desenvolver políticas transparentes de sucessão e construir modelos de competências e desempenho, para ser justo com suas promoções. Mas também é preciso compreender que, dependendo do posicionamento estratégico, é preciso trazer gente de fora, com experiência externa e competências inovadoras, que às vezes o pessoal de dentro não possui.
Internauta Pedro Paulo pergunta:
"Sr Eduardo, minha empresa cresceu o quadro de funcionários são quase os mesmos mas, não consigo que eles acompanhem o crescimento e a motivação de uma empresa em crescimento, qual sua orientação.?"
Eduardo Carmello responde:
R: Esclareça o quanto puder os motivos e as razões desse crescimento e a necessidade da equipe em ajuda-los na construção de uma nova forma de atua. É uma ótimo momento para exercitar sua liderança. O Rh precisa ajuda-lo a trazer informações consistentes sobre o que realmente está “paralisando” as pessoas. Engajamento é sempre um plano estratégico que envolve recompensas e reconhecimentos. Sugestão: Um livro muito simples e eficaz intitulado “Como transformar sua equipe no seu maior patrimônio”- Lorraine Grubbs-West – Editora Sextante
Internauta Denise pergunta:
"Trabalho com uma equipe e percebo que toda vez que valorizo um colaborador, mais talentoso, o resto do time se enconsta ainda mais. Como valorizar o talento e estimular a equipe toda?"
Eduardo Carmello responde:
Se valoriza um colaborador e a equipe se encosta:
1 – Deve expressar à todos o motivo da valorização (que eu espero que seja por real mérito e competência) e incentiva-los a melhorar cada vez mais;
2 – Deve oferecer os critérios de alta performance, assim como as conseqüências para quem está abaixo dessa performance.Se a equipe se encosta, deve ter uma razão, algo por detrás que você não está avaliando. Investigue-a. Na minha experiência, uma equipe que atua abaixo do esperado tem um líder que permite essa baixa performance.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Eduardo Carmello responde aos Internautas
11:40
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